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| Gestor de Segurança em alta. |
Nunca
se precisou tanto de um gestor de Segurança da Informação como agora
nas empresas. Os ataques hackers se multiplicam e o CSO (Chief Security
Officer) passa a ser um profissional demandado no Brasil e no mundo.
Aqui, revela Eric Toyoda, diretor e sócio da Asap Recruiters,
especializada em recrutamento e seleção de executivos, esse profissional
de segurança teve, esse ano, um incremento salarial de 17% em relação a
outros especialistas na área de TI.
“O que é interessante no
caso da contratação do CSO é que ela não parte só da TI. Ela amadurece
na TI, mas vem também da área de negócios ou do próprio primeiro
escalão. O cibercrime assusta, assim como, as ações de engenharia social
e outras, principalmente, em companhias onde há fusões e aquisições”,
destacou Toyoda, em entrevista ao portal Convergência Digital.
Preocupação
respaldada pelos números de mercado. De acordo com o relatório de
Tendências de Segurança Cibernética, elaborado pela Symantec em conjunto
com a Organização dos Estados Americanos (OEA), somente no ano de 2013 a
perda chegou a US$ 113 bilhões.Se analisadas as contas empresariais e
de Governo, a cifra é ainda maior. Segundo o Centro de Estudos
Estratégicos Internacionais (CSIS), as maiores economias do mundo são as
mais prejudicadas pelos cibercrimes. Juntos, EUA, China, Alemanha e
Japão perdem cerca de US$ 200 bilhões por ano.
O gestor de
segurança, acrescenta Toyoda, sempre existiu, mas com um olhar mais para
o perímetro interno. Agora com o incremento do cibercrime, ele
desponta. “Apesar de a posição já existir no Brasil há mais de uma
década, nos últimos três anos tem sido demandada com mais frequência e
expectativa”, sustenta. São as empresas de telecomunicações, de comércio
eletrônico e do mercado financeiro as que mais buscam esse profissional
de segurança. Isso porque, pondera o diretor da Asap, a privacidade da
informação é cada vez mais relevante para o sucesso de um negócio.
“Essas
verticais aumentam cada vez mais suas expectativas sobre esses
profissionais, uma vez que a confidencialidade das informações de seus
clientes é extremamente estratégica e em caso de falha pode gerar crises
de relações públicas, afetando diretamente a imagem e a reputação”,
pontua Toyoda.
O CSO também assume a responsabilidade de gerir toda a parte de
projetos de segurança interna, além de coordenar equipes de
especialistas no intuito de implantar soluções e rotinas mais adequadas
dentro de cada companhia. “O maior desafio do CSO é estar integrado com o
CIO, especialmente, nas empresas onde esses profissionais tem status
semelhantes. O entendimento entre eles é a receita do sucesso. As
vulnerabilidades existem e devem ser combatidas em conjunto”, completa
Toyoda.
Via: Convergência Digital
